Pessoas não seguem líderes, seguem as experiências que líderes proporcionam

Existe uma máxima no mundo corporativo: “as pessoas não se demitem das empresas, elas se demitem de seus chefes ruins”. Pode servir para motivar gestores a serem líderes em detrimento de adotarem a postura de chefe. Líder ou chefe, cada um destes dois irá proporcionar experiências distintas a seus liderados.

Como assim? O que você está chamando de ‘experiências’?

Qualquer vivência pode ser caracterizada como uma experiência. Estar lendo este artigo, por exemplo, te proporciona uma experiência. Quando você está no trabalho, você está tendo uma experiência propriamente sua de estar lá. Essa experiência é absorvida e sentida pelo corpo, bem como processada pela nossa mente.

O que isto tem a ver com ser uma liderança ou chefia?

Não se constrói uma empresa de sucesso sem pessoas. Os relacionamentos interpessoais são uma das experiências mais marcantes na vida de um ser humano, pois mexem em aspectos cognitivos e, principalmente, em aspectos afetivos.

A zona cerebral que processa comportamentos sociais e a afetividade (sistema límbico) é a mesma onde o cérebro armazena memórias de longo prazo. Portanto, as experiências de se relacionar com outras pessoas são fortemente marcadas pela afetividade, incluindo a capacidade de discriminar quais interações sociais são positivas (prazerosas, agradáveis, nutritivas, educativas) e quais são negativas (aversivas, coercitivas, hostis, tóxicas).

O instinto de sobrevivência do ser humano o orientará a buscar pelas experiências e afetividades positivas. O papel do líder contemporâneo (humanizado, servidor, sustentável), tem se fundamentado em proporcionar interações positivas aos colaboradores. Pois estas que motivarão, inspirarão e impulsionarão a equipe.

Reação às experiências de interação social com líderes

Os colaboradores responderão em acordo com as experiências que as interações com os líderes proporcionam. E estas experiências serão guardadas como memória, e condicionarão as próximas interações com a liderança.

Então, o que mantém o laço e a relação de confiança entre colaborador e seu líder é todo o conjunto histórico de experiências. Se as experiências são boas, o colaborador tenderá a confiar e a seguir o líder. Caso não sejam experiências boas, a influência do chefe sobre o colaborador será frágil.

Esta relação fraca de influência traz prejuízos na produtividade, motivação e engajamento. E estes levam a diversos outros danos incontáveis, tanto para empresa quanto para pessoas.

As experiências que o líder proporciona definirão o futuro da organização

Assim sendo, a experiência que alguém proporciona é que irá formar laços de confiança e respeito. Por isso, algumas vezes um certo colaborador tem muito mais influência sobre a equipe do que o gerente. As pessoas podem ver no colega a possibilidade de experiências mais positivas do que na suposta liderança.

Se um líder provoca experiências positivas, as pessoas irão seguir essas experiências, e não o líder. Pois, se em algum momento o líder passar a ser uma fonte negativa, as pessoas não o seguirão mais. Irão buscar positividade em outro lugar ou pessoa.

Por isso, nunca é tarde para um gestor transformar sua conduta de liderança. Ainda há tempo de começar a provocar experiências positivas, e as pessoas irão certamente associá-las à renovada liderança!Lembre-se: as pessoas seguem as experiências que o líder proporciona, e não o líder! A EIDEA pode formar os líderes ideais para sua empresa, quer saber como? Entre em contato com a gente pelo formulário abaixo!

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